Por CN1,
O menor Aldecimar Viana, de 17 anos, filho do açougueiro Alderico, foi assassinado às 17h50 desta terça, próximo ao estádio Lucídio Frazão, no Bairro Areal, por um colega, Luis Carlos Moraes da Conceição, vulgo “Baraka”, de 20 anos. O motivo, segundo Baraka, que foi preso pelo prórpio pai da vítima, quando passava pelo hospital onde estava o corpo de Aldecimar, teria sido por causa de R$ 1,00 (Um Real).
O Blog CN1 ouviu o acusado:“Ele (a vítima), me arranjou um real pra comprar cigarros, eu não comprei, ele pediu de volta o dinheiro e me deu uma chinelada na cara, ai depois, me deu três murros na cara. Não queria matar ele não, foi legitima defesa. Depois que eu apanhei, ai eu puxei a faca, ele veio me dá outro murro, ai eu furei ele. Eu estou arrependido, conhecia ele há mais de três anos”, disse o acusado.
De acordo com a polícia, a vítima estava desarmada e o acusado, armado com uma faca, desferiu dois golpes no peito do adolescente. “O crime ocorreu por volta das 18h00, o acusado afirma que era amigo da vítima, os dois andavam juntos pelo bairro e a partir daí o acusado disse que pediu um real emprestado à vítima, que, por sua vez, emprestou o dinheiro pra comprar cigarro. Quando retornou, o acusado disse que não teria comprado o cigarro e também não devolveu o dinheiro. Segundo Baraka, a vítima teria agredido ele com três socos no rosto, este reagiu puxando uma faca que estava na cintura, esfaqueando a vítima e levando a óbito, infelizmente, o adolescente”, afirmou o delegado George Marques.
Logo após o crime, a vítima foi levada para o hospital regional de Chapadinha, em seguida chegou o acusado. “Baraka” procurou o HAPA para cuidar de alguns ferimentos, quando começou um tumulto.
Parentes da vítima o reconheceram, houve uma tentativa de linchamento.
De acordo com o delegado algumas pessoas chegaram agredi-lo. “A Guarda Municipal foi acionada, prendeu e apresentou “Baraka” na delegacia, onde foi autuado em flagrante por homicídio consumado – significa que ele vai ficar preso em flagrante e ser transferido para o CDP. Nós vamos ter um prazo de dez dias para concluir as investigações e encaminhar o inquérito policial ao promotor de Justiça”, concluiu o delegado.
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